Ethical

Cobrindo seus rastros em um pentest

Depois de ter invadido um sistema e ter um software instalado ou executado alguns scripts, o próximo passo é a limpeza de seus rastros ou esconde-los. O objetivo desta fase é evitar que seu ataque seja facilmente descoberto usando várias técnicas para esconder os sinais. Durante esta fase, você procura eliminar mensagens de erro, arquivos de log e outros itens que podem ter sido alterados durante o processo de ataque.

Desabilitando a auditoria

Uma das melhores maneiras de evitar ser descoberto é não deixar trilhas em tudo. E uma das melhores maneiras de fazer isso é evitar que qualquer trilha seja criada ou, pelo menos, minimizar a quantidade de provas. Quando você está tentando não deixar trilhas, um bom ponto de partida é alterando a forma como os eventos são registrados no sistema alvo.

Desativar a auditoria em um sistema evita que certos eventos apareçam e, portanto, retarda a detecção. Lembre-se que a auditoria é projetada para permitir a detecção e rastreamento de eventos selecionados em um sistema. Uma vez que a auditoria é desativada, você efetivamente privou o defensor de uma grande fonte de informações e forçou-os a procurar outros métodos de detecção. (mais…)

O processo de footprinting

Existem muitos passos no processo de footprinting, cada um irá produzir diferentes tipos de informações. Lembre de armazenar cada pedaço de informação que se coleta, não importa o quão insignificante ele possa parecer neste momento.

Alguns deles são:

  1. Sistemas de busca
  2. Google Hacking
  3. Sites públicos e restritos
  4. Localização e geografia
  5. Coleta de informações em redes sociais
  6. Echosec
  7. Serviços financeiros
  8. Sites de empregos
  9. E-mails
  10. Análise competitiva
  11. Obtendo informações de rede
  12. Engenharia social

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Footprinting

Footprinting é um primeiro passo vital no processo do pentest porque permite a coleta de informação, passiva e ativamente, sobre o seu objetivo que será avaliado. Passar uma boa quantidade de tempo aprendendo sobre o seu alvo antes de começar a ataca-lo, vai permitir ações mais precisa e produtivas. Além disso, levar mais tempo para obter informações e planejar seus próximos passos permitirá que você seja mais furtivo ao invés de correr de cabeça no processo.

Esta é a primeira fase de um processo de ethical hacking e veremos mais detalhes nesta postagem. Esta fase consiste na coleta de informações de forma ativa e passiva sobre o alvo. O objetivo é coletar o máximo de informações úteis sobre o alvo para que os ataques sejam realizados de forma mais precisa. O resultado final deve ser um perfil do alvo que é uma imagem aproximada mas que fornece dados suficientes para planejar a próxima fase de scanning.
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Fases de um pentest

Uma metodologia refere-se aos passos executados por um atacante em relação a um computador na rede, por exemplo. Não existe uma fórmula mágica e fixa, já que varia de acordo com o atacante. O que veremos nesta postagem é uma abordagem genérica para um teste de invasão, que pode ser usada por um hacker convencional ou um hacker ético.

Os passos, de forma geral, são os seguintes:

  1. Footprinting
  2. Scanning
  3. Enumeration
  4. System hacking
  5. Escalation of privileges
  6. Covering tracks
  7. Planting of backdoors

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Hacker… Ético?!?

Hacker é um dos termos mais incompreendidos na indústria da segurança. Todos, desde o noticiário aos filmes de Hollywood e o resto da da mídia usam o termo frequentemente. Graças ao uso excessivo do termo e do fato de que é quase constantemente ligado às atividades que são obscuras ou mesmo de natureza criminosa, o público em geral olha para qualquer um com o rótulo de hacker como alguém que não é boa pessoa. Hackers são vistos como aqueles que operam nas sombras, anti-social e anti-autoridades, em muitos casos. Outros membros públicos chegam a dizer que os hackers são como os novos ativistas sociais políticos, governamentais, de grandes corporações, e outros tipos de ativistas.

Hackers também começaram a perceber que é possível usar suas habilidades para gerar dinheiro de muitas maneiras interessantes. Por exemplo, os atacantes usaram técnicas para redirecionar navegadores da Web para páginas específicas que geram receitas para si próprios. Outro exemplo é um spammer enviar milhares e milhares de mensagens de correio eletrônico que anunciam um produto ou serviço. Como o envio de e-mail em massa custa pouco, isto leva apenas um pequeno número de compradores para conseguir fazer um bom lucro.

A área de TI, em especial a de Segurança, muda rapidamente. Nesta área, os atacantes e defensores estão em uma luta constante para ganhar o domínio. Pois os invasores tornaram-se altamente flexíveis e adaptáveis, então, como um hacker ético, você também deve ser. Sua capacidade de pensar fora da caixa irá te ajudar bem como você imaginar novas estratégias e possíveis ataques antes que eles sejam usados contra você. (mais…)

Atacando redes wifi com Aircrack-ng protegidas com criptografia WPA e WPA2

Vimos na postagem anterior como a criptografia WEP é fraca e podemos quebrar a criptografia, obtendo a chave de proteção com o Aircrack-ng.

Nesta postagem iremos ver como fazer para entrar em uma rede protegida com WPA e WPA2.

Wi-Fi Protected Access (WAP)

Assim que a fraqueza do WEP veio à tona, um sistema de segurança wireless mais robusto foi necessário e foi desenvolvido para trocar o WEP, o que ultimamente veio se tornar WPA2. Entretanto, a criação de um sistema criptográfico seguro para wireless levou tempo e neste meio tempo, mais segurança foi necessária para ser compatível com o hardware utilizado. Então, Wi-Fi Protected Access (WPA), também conhecido como Temporal Key Integrity Protocol (TKIP), nasceu.

WPA usa o mesmo algoritmo que o WEP (RC4), mas procura endereçara fraqueza do WEP adicionando aleatoriedade na keystream aos IVs e integridade para o ICV. Diferente do WEP, o qual usa uma chave de 40 ou 104 bits combinado com IVs fracas para cada pacote, WPA gera uma chave de 148 bits para cada pacote garantindo que cada um deles seja criptografado com uam keystream única. (mais…)

Cross-Site Scripting (XSS): Entendendo o conceito e seus tipos

Talvez a vulnerabilidade de segurança de aplicações web mais comum e mais debatido é Cross-Site Scripting (XSS). Quando tais vulnerabilidades estão presentes, os atacantes podem injetar scripts maliciosos em um site inofensivo de forma que seja executado no navegador do usuário.

Ataques XSS são geralmente divididos em duas categorias: persistente (ou armazenado) e não-persistente (refletido). Ataques XSS persistente são armazenados no servidor e executado sempre que um usuário visita a página onde o script está armazenado. Fóruns de usuários, comentários e outros locais onde os usuários podem salvar entrada que serão exibidas para outros usuários são locais ideais para esses tipos de ataques. Ataques XSS não-persistentes não são armazenados no servidor, mas são criados através do envio de solicitações com o próprio ataque XSS. Os ataques ocorrem quando o input do usuário é incluído na resposta do servidor, por exemplo, em mensagens de erro ou resultados de pesquisa.

Ataques XSS não-persistentes dependem de um usuário enviar um pedido com o ataque XSS incluídos na solicitação, portanto, provavelmente haverá algum tipo de engenharia social para o ataque também. Na verdade, ter XSS pode realmente aumentar o sucesso de um ataque de engenharia social, porque você pode criar uma URL que faz parte de um site de verdade, o qual o usuário conhece e confia em usar, e o XSS será usado para, por exemplo, redirecionar o usuário para uma página maliciosa. Como os outros ataques discutidos nesta postagem, ataques XSS devem contar com uma falta de atenção no saneamento do input do usuário, o que nos permite criar e executar um script malicioso. (mais…)

EXIN Fundamento de Ethical Hacking (EHF) – Guia de Preparação

A tecnologia da atualidade está se movendo rapidamente e mudando a forma de fazermos negócios. Por padrão, as empresas digitalizam todas as informações, armazenam seus dados na nuvem e usam software de código aberto. Isso levanta questões de segurança de informações relacionadas com a infraestrutura da rede e do sistema. O propósito do Ethical Hacking é o de avaliar, de maneira legal, a segurança de um sistema ou rede de computador por meio da descoberta e exploração das vulnerabilidades.

O módulo Fundamentos de Ethical Hacking EXIN abrange as etapas básicas do Ethical Hacking: coleta de itens de inteligência, varredura de redes/sistemas de computador e invasão de sistemas. Os candidatos deverão estar muito conscientes da diferença entre o hackinglegal e ilegal, bem como das consequências de seu uso indevido.

Mais detalhadamente, o candidato desenvolverá uma compreensão dos seguintes tópicos:

  • Detecção de rede (coleta de informações a partir do tráfego de rede)
  • Cracking (Quebra de códigos) de uma chave WEP e WPA(2) a partir de uma rede sem fio
  • Varredura da vulnerabilidade da rede
  • Invasão básica em sistemas de computador
  • Cracking de senhas
  • Hackeamento baseado na web, contendo Injeções SQL (SQLi), Scripts Cruzados entre Sites (XSS), Inclusões de Arquivos Remotos (RFI)

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