Exército brasileiro desenvolve software para operações cibernéticas

O Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (Ccomgex) – em parceria com a Decatron, empresa integradora de soluções em tecnologia da informação – apresentaram o primeiro Simulador Nacional de Operações Cibernéticas (Simoc).

O software dará mais dinamismo e qualidade aos treinamentos de militares em 2013 e está alinhado com a Estratégia Nacional de Defesa. Segundo o chefe do Ccomgex, general Santos Guerra o simulador é resultado de um ano de trabalho de uma equipe de 30 militares.

“Procuramos competência, com pesquisas em universidades. [O Simoc] é o melhor, se comparado aos simuladores estrangeiros”. Para ele a resposta no mercado foi “mais satisfatória do que vimos em outros países”. O simulador funciona desde novembro do ano passado e, em março deve entrar em uma nova fase. O software permite ensinar situações de ataque e defesa, porém não detecta ações. É um sistema de treinamento.

O software poderá ser adotado em faculdades e universidades de todo o País. “Estará disponível para a entidade que solicitar. O fato é que tem de se tomar cuidado com quem se treina. A pessoa [precisa] ter um perfil adequado, ser um hacker do bem”, disse o general.

O Exercito Brasileiro vai atuar em situações colocadas pelo Ministério da Defesa e pelo governo. “A atuação na defesa cibernética se dará dentro das situações [postas] pelo Ministério da Defesa ou quando o governo determinar que [seja] constituída uma equipe para atuar na defesa”, disse o coronel Marcio Fava, do Ccomgex.

Ele revelou que o Exército compôs uma equipe que atuou no ano passado na Rio+20 e que existe a possibilidade de atuar neste ano na Copa das Confederações.

Santos Guerra explicou que a defesa cibernética é um desafio enorme para a indústria brasileira. “Promove a tecnologia nacional e o crescimento da economia, gerando emprego e renda”.

*Com informações da Agência Brasil

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