Em outubro de 2010, o engenheiro da Google Brian Kennish criou o Facebook Disconnect: uma extensão do Chrome que impede a rede social de monitorar quais sites você acessa. Ele remove, por exemplo, as opções “Curtir” e “Recomendar” que aparecem nas páginas de alguns portais. O complemento gratuito foi um sucesso refletido no número de downloads – já ultrapassou a marca dos 230 mil.
Em seguida, Kennish lançou o Disconnect, que aplica o mesmo conceito da extensão anterior aos sites Digg, Google, Twitter e Yahoo. Com mais de 400 mil usuários ativos semanalmente em seus produtos, agora ele quer tornar a iniciativa uma empresa de verdade, a Diconnect.me, em parceria com outro ex-engenheiro da Google, Austin Chau, e com o advogado especializado em direito do consumidor Casey Oppenheim, segundo informações do Tech Crunch.
A companhia, que foi oficialmente fundada no ano passado, está construindo uma plataforma digital para que os usuários tenham controle sobre o que farão com seus dados online, já que os executivos acreditam que essas informações pertencem aos internautas, e não às empresas de internet.
A equipe já levantou 600 mil dólares em financiamento, liderado pelo Highland Capital Partners.
Como forma de oferecer resposta à nova política de privacidade da Google, a empresa já anunciou o lançamento do Google Disconnect e também do Twitter Disconnect, para os navegadores Chrome, Firefox e Safari.
Na era dos supercookies, resultados de pesquisa personalizados e compartilhamento infinito, o Disconnect.me pode oferecer soluções para o bloquear o monitoramente dos internautas. E a propósito, o novo serviço não irá coletar seu endereço de IP ou qualquer informação pessoal, a menos que você queira das às empresas online o seu endereço de e-mail, é claro.
Fonte: ComputerWorld