Social, mobilidade, cloud computing e informação. Estas são quatro tendências tecnológicas que vão mudar a forma como as empresas atuam em seu dia a dia, de acordo com o Gartner. Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (03/04), durante lançamento do evento Gartner Data Center – Infrastructure & Operations Summit, que ocorre em São Paulo, capital, Cassio Dreyfuss, vice-presidente da empresa, detalhou os quatro aspectos. De acordo com o executivo, atualmente os setores que mais se adequam a essas melhores práticas são o financeiro – que é atuante e tira partido de maneira ativa -, a indústria de seguros, varejo, educação e saúde.
As empresas brasileiras, que registraram aumento de 12,5% no orçamento de TI em 2011, devem ter em mente que tecnologia é um investimento que aumenta a produtividade dos negócios. “Como bola da vez, o País passa por um período indisciplinado em que os profissionais do setor devem saber fazer gestão das ferramentas e não apenas aplicá-las e cuidar da manutenção”, afirmou.
Assim, eis os quatro pontos em que as empresas devem prestar mais atenção (e investimentos) na visão do Gartner:
Social: deve-se construir uma estratégia de mídias sociais e integrá-la com o Business Intelligence e com as estratégias de colaboração. Dreyfuss explicou que essa área é tão grande e tão ampla que é necessário a gestão. “É preciso desenhar processos estruturais que garantam que o desempenho será o projetado.”
Mobilidade: o movimento traga seu próprio dispositivo (bring your own device, Byod) é o grande responsável por esse tópico. Aqui, os setores de TI devem trabalhar com o departamento de marketing para identificar aplicações e estratégias que aprimoram a experiência de usuário ou suporte a novas ofertas. “Esse movimento permite que os profissionais sejam mais criativos”, afirmou David Coyle, vice-presidente de pesquisas do Gartner, apesar de todos os problemas de segurança que esse modelo pode causar.
Cloud computing: as companhias devem desenvolver estratégias e planos para se moverem em direção a uma arquitetura que facilite a adoção do modelo. Neste segmento, o executivo apontou que os brasileiros ainda estão atrasados. “A relação é a mesma que os CIOs tiveram com o outsourcing há 20 anos. Acham que vão perder a importância dentro das empresas, o que não é verdade. Eles devem aplicar as tecnologias aos negócios e não apenas executá-las.”
Informação: “Esqueça o que você aprendeu em gestão de dados. Dados estruturados não servem mais. Novos desafios surgem com o Big Data”, afirmou Dreyfuss.
Fonte: Information Week