A Gestão de Sistemas de Informação é claramente um dos principais desafios que as empresas enfrentam atualmente, derivado à pressão para se atingir maiores níveis de produtividade individual e coletiva, com as consequentes otimizações de processos existentes e mudanças estruturais necessárias.
Vivemos um momento de reformulação completa na forma como as empresas competem. A globalização transformou, e continua a transformar, a forma de fazer negócios. Mesmo os setores primários e secundários estão a competir fortemente com um mercado que já não é só de uma região, de um país ou de um continente. É mesmo uma competição mundial. Isto é, já não basta ser o melhor do meu “bairro”, é preciso ser dos melhores daquele mercado específico a nível mundial, caso contrário se há uma fase onde ainda há alguma liderança local, muito rapidamente outros mais fortes virão e ocuparão esse espaço com uma rapidez avassaladora e sem qualquer misericórdia, mesmo em países que ainda são fortemente protecionistas, pois o tempo encarrega-se de “eliminar” essa fronteira. E… depois pode ser demasiado tarde.
O “deixar estar como está porque sempre foi assim” acabou. Exemplo claro disso foi o facto de há 5 anos atrás os líderes mundiais de soluções móveis/telemóveis eram a Microsoft e a Nokia. Em menos de 3 anos a Apple e a Google mudaram por completo o panorama mundial! Os ex-líderes estão claramente moribundos.
A diferenciação, a inovação constante, a busca de valor acrescentado, o serviço e o proporcionar experiência ao cliente, são fatores essenciais na capacidade para garantir a viabilidade e sustentabilidade do negócio das empresas. E é aí que os Sistemas e Tecnologias de Informação, têm um papel ativo na criação das condições necessárias para que as empresas se tornem muito mais fortes e competitivas.
A frase “fazer mais com menos” é um dos princípios chave que persegue os Sistemas de Informação. O passar esta “forma de estar” para dentro da organização, é o desafio que qualquer gestor, qualquer CEO, qualquer governante deve fazer.
Os Sistemas de Informação permitem apresentar/destapar de uma forma muito simples as ineficiências existentes nas organizações (e mesmo dos países).
E é isto mesmo!
O investimento em Sistemas de Informação permite mostrar métricas de produtividade. Se não medimos, como poderemos saber se estamos a gerir bem? Como poderemos saber se as pessoas fazem o que é suposto fazer? Isto é, as avaliações de produtividade individual devem ser o mais quantitativo possível e, isso só é possível, se houver plataformas capazes de sustentar o negócio da empresa baseado em Sistemas de Informação, flexíveis, modulares e em constante atualização.
A aposta constante em SI potencia a competitividade das organizações e dos países, garantindo níveis muito superiores de eficiência e eficácia, capazes de manter e competir de igual para igual em qualquer local do mundo. E ninguém pode parar. Quem parar, quem não for honesto com o mercado e com os clientes, morre muito facilmente. A aposta na inovação de processos, no contínuo investimento em mais tecnologia, no contínuo desafio de procurar mudar é o desafio enfrentado pelas empresas.
O problema? Qual é o problema? É que as empresas fazem-se de pessoas. Pessoas com diferentes níveis de maturidade aos Sistemas de Informação. A velocidade nas empresas está a aumentar e há pessoas a não se adaptarem aos tempos modernos. E esse é um grande desafio. É um desafio porque as pessoas terão de estar alinhadas com a estratégia tecnológica, caso contrário são o principal motor de bloqueio na competitividade. E isto começa no próprio líder da empresa ou Governo. Se quem lidera não alinha também com este processo de inovação constante, a equipa de produção interna muito menos alinhará.
Conclusão, para se estar em competição empresarial necessita-se de ser inovador, diferenciador e eficiente. Destes fatores, cada empresa tem de estar em contínua análise. Só desta forma haverá sustentabilidade e dinamismo suficientes para garantir que uma empresa e um país se tornam líderes, não do seu “bairro”, mas de um mercado, o mercado global.
Fonte: Portal GSTI – Rui Ribeiro