O Irã foi novamente acusado de estar por trás de uma enorme onda de ciberataques DDoS contra bancos dos EUA e instituições financeiras nos últimos seis meses.
Ataques DDoS contra bancos são parte da rotina de negócios no setor, mas não há dúvida de que a amplitude e persistência dos ataques contra bancos nos EUA sempre foram incomuns. Cada vez mais, o que começou como uma batalha poderia agora estar se transformando na primeira guerra cibernética continuada do mundo.
HSBC, America Corp, JPMorgan Chase & Co e Citigroup têm sido atingidos e com alguns custos econômicos – muitos usuários de Internet Banking têm tido seus serviços bruscamente interrompidos. “Não há nenhuma dúvida dentro do governo dos EUA de que o Irã está por trás desses ataques”, comentou o ex-oficial do Estado e Departamento de Comércio, James A. Lewis, ao The New York Times. Nem ele nem qualquer outra fonte citadas pela mídia dos EUA ofereceu qualquer nova evidência além de afirmar que o tamanho dos ataques, por si, mostram que são parte de um governo hostil.
Em uma das poucas ocasiões em que se pronunciou sobre o assunto, em setembro, o Irã negou ter dado início aos ataques. Tendo em conta que alguns, até de fora dos EUA, levam estas negações a sério, a questão remanescente é como o Irã está conseguindo superar as contramedidas para continuar tais ataques.
O país do Oriente Médio começará a se enxergar como a retaliação de uma onda de ataques sofisticados desde 2007, de modo misterioso e complexo que só EUA e Israel poderiam estar por trás deles. Estes incluíram o Stuxnet, mas houve vários, desde então, incluindo o enigmático e multifacetado malware do ano passado, Flame, ambos ostensivamente destinados à indústria nuclear e forças armadas do Irã.
Com nenhum dos lados recuando, muitos caracterizam a batalha entre o Irã e os EUA como um desenvolvimento potencialmente grave.
Irã é acusado de promover cibertaques contra bancos dos EUA – Internet – IDG Now!.