Netcat

Netcat: O canivete suíço das conexões TCP/IP

O Netcat é uma ferramenta versátil para testes de rede o qual permite ler e escrever dados através das conexões, usando o protocolo TCP/IP.

Foi desenhado para ser uma ferramenta back-end confiável que pode ser usada diretamente ou de modo fácil por outros programas e scripts. Ao mesmo tempo, é cheia de funcionalidades de debugging e exploração, já que pode criar quase qualquer tipo de conexão que você possa precisar e tem diversas capacidades interessantes.

Esta ferramenta provê acesso às principais funcionalidades:

  • Conexões de saída e entrada, TCP ou UDP, de ou para qualquer porta;
  • Tem um modo de tunelamento que permite também um tunelamento espeicla como UDP para TCP, com a possibilidade de espeicificar todos os parâmetros de rede (porta de origem/interface, porta/interface ouvinte, e o host remoto permitido para conectar no túnel;
  • Tem a funcionalidades de port scanning, de modo aleatório;
  • Opções avançadas de uso como modo de envio buffered (uma linha a cada N segundos) e hexdump (para stderr ou para um arquivo específico) dos dados transmitidos ou recebidos;
  • Parser e responder dos códigos RFC854 opcionais.

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Coleta de informações em um Pentest

A coleta de informações é o primeiro passo de uma invasão a um sistema, onde devemos aprender o máximo sobre  escopo de nossa análise. Pensar fora da caixa é importante, como:

  • Quais os sistemas que o nosso alvo utiliza?
  • Eles estão devidamente atualizados com as versões?
  • Existe algum firewall ou proxy na rede?
  • Como é estruturação da rede de servidores e dos usuários?
  • Quais sites costumam visitar?
  • Quais os parceiros de negócios deles?
  • Existe algum diretor da organização viajando?
  • Tem servidores de e-mail, web, ftp, etc. na empresa?
  • Qual é o IP dos servidores?

A intenção aqui é simplesmente obter informações de vários modos, sem ao menos atacá-los de fato (coleta passiva), pois elas servirão de base para as próximas etapas da análise. Com estas informações, partiremos para a fase de modelagem das ameaças, onde pensaremos como um invasor e elaborar as estratégias de ataque. Mais a frente, iremos coletar mais informações que não conseguimos obter utilizando alguns scanners de vulnerabilidades, onde passa a ser uma coleta ativa. (mais…)