Leis

Hacking, leis de privacidade: hora de redefinir

O que é mais importante: proteger a liberdade de civis ou processar pessoas que se comportam mal?

Infelizmente, dois casos recentes destacaram sérias deficiências na forma como promotores públicos perseguem ambos, sugerindo que a única solução viável seja que o Congresso Americano reformule as atuais a leis de privacidade e abuso virtual.

Para começar, o Computer Fraud and Abuse Act (CFAA) [Ato contra abuso e fraude virtual] dá aos promotores públicos uma ampla liberdade na perseguição de “crimes virtuais”, em que podem ameaçar transgressões leves com penas excessivas, criando a possibilidade de que algumas pessoas são coagidas a se considerarem culpadas. É por isso que, de acordo com os direitos civis, inúmeros grupos de direitos digitais e advogados particulares estão pedindo que o Congresso controle o CFAA, incluindo a criminalização do conceito nebuloso de “acesso não autorizado”. (mais…)

Brasil ganha duas leis que tipificam e punem crimes cibernéticos

Para entrarem em vigor basta a sanção presidencial e a publicação no Diário Oficial.

O Plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (7/11) duas propostas que inserem dispositivos no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) para tipificar crimes cometidos por meio da internet e dispositivos eletrônicos. Os textos, que já foram aprovados pelo Senado, seguem para sanção presidencial.

Uma das propostas torna crime “invadir dispositivo informático alheio” com o fim de obter, mudar ou destruir dados ou informações, instalar vulnerabilidades ou obter vantagem ilícita. A pena prevista para esse crime é de três meses a um ano de detenção e multa. (mais…)

Nova Legislação e a Temática do Cibercrime

Como se não fosse suficiente o fato do Brasil apresentar um enorme atraso em relação a outros países, no que diz respeito à adoção de uma legislação voltada para o combate dos crimes cibernéticos, o CongressoNacional criará leis consideradas até irrelevantes, que se levadas ao sentido literal, podem tornar o crime como algo compensador. Essa avaliação foi feita pelo advogado Walter Capanema, Secretário-Geral da Comissão de Direito e Tecnologia da Informação da OAB/RJ. Vale lembrar que o Chile, por exemplo, possui tal legislação desde 1993.

O advogado ministrou uma importante palestra sobre o tema “Os Desafios para o Combate ao Cibercrime”, durante o 7º SegInfo, evento realizado entre os dias 30 e 1º de setembro, no Rio de Janeiro. No contexto de sua apresentação, ele não isentou, de forma alguma, os textos que estão em análise no Congresso. Além disso, o advogado foi bastante enérgico ao falar sobre a lentidão relacionada ao processo legislativo, o qual, na visão do especialista, deixa o país vulnerável ao crime organizado. (mais…)

Cibercrime: anonimato e falta de leis dificultam ação policial

Emerson Wendt, delegado da polícia civil do RS, fala sobre falta de padrão na atuação e de conversas entre forças estaduais e federais também atrapalham.

O sentimento de impunidade, a falta de leis, o anonimato e a falta de padrão de atuação entre as polícias federais, exército e polícias estaduais dificulta o combate ao cibercrime.  Emerson Wendt, delegado da polícia civil do estado do Rio Grande do Sul, explicou, durante o a Cúpula Latino-Americana de Analistas de Segurança 2012, em Quito (Equador), em entrevista à InformationWeek Brasil, os motivos pelos quais é tão difícil manter esses criminosos na cadeia e, muitas vezes, até identificá-los. A seguir, você confere os principais trechos da conversa. (mais…)

Senado define ciberbullying e stalking como crimes

São Paulo – A comissão de juristas do Senado aprovou propostas para tornar crimes as práticas de bullying e de stalking. Ambas podem ser cometidas virtualmente por meio das redes sociais.

De acordo com o coordenador do curso de Direito Eletrônico da Escola Paulista de Direito, Renato Opice Blum, caso o projeto seja aprovado, tanto o cyberbullying quanto a perseguição online também passam a ser crimes. “A conduta independe do meio”, explica o advogado. (mais…)