Saiba o que faz um gerente de TI

Francisco Amaral é diretor acadêmico do Centro de Pós-Graduação da Fiap

Francisco Amaral é diretor acadêmico do Centro de Pós-Graduação da Fiap

Um gerente de tecnologia da informação (TI) tem funções variadas, que mudam de acordo com o tamanho da corporação e a maturidade de gestão. O papel do profissional marca o segundo capítulo da série de Carreiras produzido pelo IT Web em parceria com a Fiap, que explica quais são as áreas de especialização dentro da profissão.

Para as empresas mais novas, o gerente de TI  assume a função de prover sistemas e tecnologias para otimizar a gestão. Já para companhias maduras,  ajuda a definir estratégias empresariais, idéias, inovações, e a criar novos formatos de negócios.

A explicação é do diretor acadêmico do Centro de Pós-Graduação da Fiap, Francisco Amaral. Ele ensina que, historicamente, os gerentes de TI eram profissionais de processamento de dados, ou seja, trabalhavam como forma de otimizar a metodologia de trabalho para realizar o controle da gestão empresarial.

A atividade evoluiu. Hoje, o gerente de TI explora e aperfeiçoa as tecnologias e faz a conexão entre a ferramenta e a estratégia de negócios. “Ele não é mais o cara que tem que botar a internet para funcionar e ver porque a impressora não esta mais funcionando”, apontou Amaral. “A TI tem se livrado das atividades operacionais por meio de parceiros. Mas ela deve continuar responsável por essa área e monitorá-la.”

Com isso, ele deixa de ser um profissional só com habilidades técnicas e passa a necessitar de capacidade de gestão. Para melhor atender esse requisito, o candidato a gerente tem que ter uma visão mais generalista das tecnologias. “Ele terá especialistas para apoiá-lo. Não quero dizer que o conhecimento técnico seja dispensado, mas ele precisa ter uma mescla de conhecimentos”, disse o diretor.

Mercado

O mercado para esse profissional segue a tendência do setor e se mostra aquecido. “Hoje nós temos uma rotatividade muito importante em função das novas demandas de perfil”, afirmou Amaral. “[Os profissionais mais antigos] deixam a carreira de TI interna e usam esse conhecimento no mercado como consultores”.

Segundo o diretor, esse fenômeno acontece porque as empresas trazem para seus departamentos novas ideias e perspectivas. “Alguns [profissionais] das velhas gerações se atualizaram, mas as oportunidades têm surgido para pessoas mais jovens. Não é motivo de desprezo dos veteranos, eles foram alocados em profissões mais consultivas para trazer suas experiências de gestão” finaliza.

Quem quer aproveitar esse mercado precisa saber que existe uma formação básica, experiência e vivência razoável de projetos, além de conhecer a tecnologia. Também é preciso ter uma visão de negócios e estratégica.

Os salários desses profissionais variam de R$ 6 mil a R$ 28 mil, de acordo com uma pesquisa salarial realizada pela Catho.

Fonte: IT Web

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

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