Falta e vai faltar gente de TI

A busca por bons profissionais e a escassez deles são dilemas que afetam os negócios de diversos setores da economia, em especial, o de tecnologia da informação. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) revelam que em 2014 o Brasil vai precisar de 78 000 novos profissionais de TI, mas apenas 33 000 pessoas terão formação na área.

No estado de São Paulo a falta de mão de obra em TI é bastante crítica, já que a demanda paulista em 2010 foi de 14 000 profissionais, mas as universidades formaram apenas 10 000 estudantes. Campinas foi a 12ª cidade do Brasil que mais criou empregos na área de TI em 2011 – com saldo positivo de 18 939 empregos entre contratações e demissões, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. É nessa região que estão localizadas grandes empresas do setor, como a Lucent Technologies, IBM, Compaq e Hewlett-Packard (HP).

A escassez de bons profissionais de TI na região metropolitana de Campinas (RMC) é preocupante. Viviane Gonzalez, diretora da regional SP Interior (Campinas) da Business Partners Consulting, relata que, por vezes, é preciso recrutar candidatos em outras cidades para preencher uma posição. De acordo com a executiva, o mercado busca funcionários prontos, mas estes ainda são raros. “Até existe um número grande de profissionais formados, mas ainda não capacitados para atender às especificações das vagas”, explica Viviane.

Falta de qualificação, especialização e de fluência em um idioma estrangeiro são alguns dos principais vilões dos recrutadores. Fernanda Araújo, diretora de RH da Capgemini, diz não ter dificuldades para encontrar profissionais de TI, mas a falta de fluência no idioma estrangeiro – no caso da Capgemini, inglês e francês – atrapalha o processo de seleção.

Emerson Oliveira, diretor executivo da Folhamatic Tecnologia em Sistemas, localizada em Americana (SP), coloca a questão da falta de preparo dos profissionais como sua principal dificuldade no processo de seleção: “Os estudantes apresentam grande conhecimento técnico, porém não têm habilidade nenhuma em negócios. Ou seja, encontram dificuldades em tarefas básicas, como cálculos de porcentual e organização de tarefas”, relata o diretor.

Ainda segundo a Brasscom, os salários de TI crescem acima da inflação na maioria dos estados brasileiros desde 2003. A remuneração média da área é de 2 950 reais, quase o dobro da nacional, que é de 1 499.

Fonte: Revista Você RH

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

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