Conheça os erros que a ansiedade causa durante uma entrevista

São Paulo – A entrevista de emprego é a etapa básica do processo de seleção, e numa empresa grande o candidato passa por pelo menos três sabatinas antes de ser contratado. Embora comum, muita gente ainda perde o sono com a entrevista. Uma pesquisa com 428 executivos realizada pela Maxim, firma de recrutamento de São Paulo, mostrou que 76% deles admitem que se deixam afetar pela ansiedade.

Eles respondem às entrevistas de uma maneira pior do que seriam capazes e, em alguns casos, perdem a vaga por causa dos nervos — 6% declaram, inclusive, que acabam respondendo de maneira explosiva às indagações do recrutador. Confira a seguir os resultados da pesquisa, as falhas mais comuns e como evitá-las.

31 % Falar demais 

Um dos erros mais comuns é dar a versão completa da história de vida. Procure ser conciso e concentre-se nas realizações mais importantes de carreira. “ressalte os resultados obtidos para o negócio”, diz Carlos Eduardo Altona, sócio da Exec, empresa de seleção de executivos de São Paulo. Iniciativas para cortar custos e inovações são informações que chamam a atenção do recrutador. Ele também deseja saber se você tem competência para liderar equipes e lidar com ambientes de pressão.

23% Perder a linha de raciocínio 

Dificuldade de organizar ideias é o segundo problema mais comum em entrevistas de emprego. Aquele instante em que “dá um branco” se encaixa aqui. O jeito de combater a confusão mental é preparar-se previamente. Antes da entrevista, relembre de algumas experiências anteriores que podem ser objeto da conversa. Simule a entrevista com um amigo ou com o cônjuge. “Quem se prepara chega mais seguro e minimiza o risco de se perder”, diz ricardo Basaglia, diretor da Michael Page.

16% Falar pouco 

Tímidos e introspectivos sofrem para se expor. Por insegurança, muita gente restringe suas respostas a um “sim” ou a um “não”. Isso cansa o entrevistador. “Não dá para ficar tentando extrair informações a fórceps”, diz Alexandre Attauah, gerente da robert Half. Oferecer boas análises permite medir a habilidade de comunicação do profissional e sua capacidade de articular. Portanto, nada de respostas monossilábicas.

6% Reagir às perguntas de forma explosiva 

A maioria dos recrutadores diz que nunca se deparou com um candidato estourado. Os casos assim são de pessoas que, ao sentirem-se acuadas durante a entrevista, acabam reagindo de maneira exageradamente agressiva. A única dica possível é: controle-se. Ninguém vai contratar um profissional que estoura diante do primeiro sinal de pressão.

Evite também

Mentir ao justificar uma demissão 

Se você cometeu alguma falha na carreira, assuma durante a entrevista. Recrutadores costumam checar referências, e a história pode aparecer.

Dizer que não fez MBA por falta de tempo 

Tempo é matéria escassa para todo mundo. Se você disser que o excesso de trabalho prejudicou sua carreira em algum ponto, o recrutador vai compreender. A justificativa não vale, porém, para investimentos muito importantes, como um MBA. “Melhor dizer que pretende compensar essa falha”, diz Célia Berardi, headhunter da Maxim.

Faltar ao encontro 

Não tem nada pior do que faltar na entrevista. Vai dar a impressão de que o candidato não possui comprometimento algum. “Se o profissional deixou a empresa na mão uma vez, certamente deixará outras vezes”, explica João Paulo Camargo, sócio-gerente da Asap.

Travar durante a entrevista em inglês 

Inglês é pré-requisito no mercado. Na entrevista, é preciso comprovar a fluência. Para Ricardo, da Michael Page, o ideal é treinar antes de ir para a entrevista ou até mesmo fazer algumas aulas de conversação. “Quanto mais preparado, melhor será seu desempenho na entrevista”, diz.

“Deu branco” 

A analista de projeto da Vivo Adriana Alves Bottini, de 30 anos, não esquece o dia em que teve um branco em uma entrevista de emprego, há pouco mais de dois anos. Ao participar de uma dinâmica de grupo, em que precisou fazer uma apresentação para o gestor da área, ela simplesmente esqueceu o que precisava falar e começou a dizer coisas desconexas. “Foi uma catástrofe total”, lembra.

Adriana treinou em casa, auxiliada por uma amiga que já trabalhava na empresa e tinha algumas informações sobre o andamento do processo. Mesmo assim, o nervosismo atrapalhou o raciocínio. “Acho que, por querer demais aquele emprego, acabei travando”, afirma Adriana. Para ela, o mau desempenho foi determinante na sua eliminação do processo seletivo. Na entrevista para o emprego atual, já escaldada, Adriana conseguiu controlar a tensão. Foi aprovada. “A experiência negativa anterior me ajudou.”

Fonte: INFO

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

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