SATA, IDE, RAID… o que estas siglas significam?

Estes e outros termos descrevem as várias tecnologias usadas para armazenamento de dados em seu computador. Veja nosso glossário.

Termos técnicos podem confundir qualquer um, especialmente quando se parecem com uma sopa de letrinhas. Mesmo as pessoas que estão acostumadas a eles às vezes precisam parar por um segundo para se lembrar do significado.

E no mundo da computação pessoal, uma área lotada dessas “letrinhas” é o armazenamento de dados. “Vai comprar um HD? IDE ou SATA? Porque não um SSD? Se puder, compre dois e coloque em RAID”. É suficiente para deixar qualquer um maluco.

Mas não se preocupe: preparamos a seguir um pequeno glossário com os termos mais usados para as tecnologias de armazenamento de dados. Leia com atenção, pois eles podem ser úteis na próxima vez que você decidir trocar um HD, montar um PC novo ou reinstalar o sistema operacional.

HDD: Hard Disk Drive, também conhecido por HD (Hard Disk) ou, em português, Disco Rígido. Um dispositivo eletromecânico de armazenamento de dados, composto por “pratos” cobertos por uma substância magnética que giram em alta velocidade, que é a principal forma de armazenamento nos computadores pessoais há mais de 25 anos.

Flash RAM: também conhecida como “Memória Flash” ou apenas “Flash”, é um tipo de memória de acesso aleatório (RAM – Random Acess Memory) que é capaz de manter os dados nela armazenados mesmo sem uma corrente elétrica, o que a torna ideal para armazenamento. Essa tecnologia é a base dos pendrives e cartões de memória.

SSD: Solid State Drive, ou Unidade de Estado Sólido. Um dispositivo composto por memória Flash, projetado para seu usado como substituto de um HD em um computador. SSDs são no geral muito mais rápidos que os HDs, consomem menos energia e tem menos probabilidade de ser danificados por vibrações ou impactos. Mas no momento tem um custo por gigabyte muito mais alto, o que impede sua popularização.

SSD

Disco Híbrido: combina uma unidade SSD de pequena capacidade, como 20 ou 30 GB, com um HD eletromecânico tradicional. O SSD é usado como “cache”, armazenando os arquivos mais frequentemente usados e garantindo o acesso rápido a eles. O HD armazena o “grosso” dos dados, como suas músicas e vídeos. O processo é transparente e automático, e tanto o usuário quanto o sistema operacional vêem um HD “comum”. Com essa técnica é possível combinar a velocidade no acesso aos dados de um SSD com a capacidade de armazenamento de um HD, com custo menor do que a alternativa, um SSD de grande capacidade.

Partição: uma “seção” de um HD ou SSD que é vista pelo sistema operacional do computador como se fosse um disco separado. É comum criar partições em um HD para rodar mais de um sistema operacional em um PC (cada um em sua partição, sem interferir no funcionamento do outro) ou para separar o sistema e seus aplicativos dos dados pessoais. A maioria dos PCs de grandes fabricantes vem de fábrica com uma partição especial no HD, contendo os arquivos necessários para reinstalar o sistema e restaurar a máquina à configuração de fábrica.

SATA: Serial Advanced Technology Attachment. É o nome da atual interface de conexão entre um HD, SSD ou unidade ótica e um computador.

Conector SATA

IDE: Integrated Drive Electronics. É o antigo padrão de conexão entre HDs e unidades óticas e PCs. A partir de 2006 começou a ser substituído pelo SATA, que dominou o mercado.

RAID: Redundant Array of Inexpensive Disks, algo como “conjunto redundante de discos baratos”. Se refere a arranjos que combinam dois ou mais HDs ou SSDs trabalhando em conjunto para aumentar o desempenho ou a redundância e confiabilidade dos dados.

Há vários “níveis” de RAID, de acordo com a forma como os discos são configurados, identificados por números. Por exemplo em RAID 0 dois discos funcionam com um só, com a capacidade somada e maior velocidade de acesso. Em um RAID 2 ambos os discos contém exatamente os mesmos arquivos: um é o “espelho” do outro. Caso um dos discos deixe de funcionar, o outro assume seu lugar e nenhuma informação é perdida. Há vários outros níveis, combinando velocidade e redundância de acordo com as necessidades do usuário.

Fonte: PC World

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

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