Dicas do que NÃO fazer para se dar bem no LinkedIn

Recentemente, uma jornalista americana chamada Lisa Ling disse que “o Facebook é a vida que as pessoas querem acreditar ter”. Isso significa que algumas pessoas se apresentam na internet de forma diferente de suas vidas reais. O LinkedIn também faz parte dos sites em que pessoas mentem para parecerem melhor. Mas, como a rede corporativa é um dos cartões de visitas de um profissional, o ideal é dizer a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade.

Para ajudar as pessoas a parar com essa história de se vender de forma mentirosa, a Forbes selecionou alguns dos maiores erros cometidos, além de dar dicas para que seu perfil no LinkedIn seja bem visto por todos, inclusive pelos recrutadores das empresas. Quem ajudou a compilar estas dicas foi a própria gerente de comunicações corporativas da rede, Krista Canfield, a diretora de conexões do LinkedIn, Nicole Williams, e Joshua Waldman, autor de livros sobre como procurar emprego nas redes sociais.

Foto

Os perfis do LinkedIn que possuem fotos são vistos sete vezes mais do que os que não possuem uma imagem. Ou seja, deixar a sua página sem nenhuma identificação é péssimo para quem está atrás de emprego. “Quando não há foto no perfil, existe, imediatamente, um elemento de desconfiança”, comenta Waldman. A diretora Nicole também concorda. “É muito parecido quando estamos vendendo uma casa. Se não tem foto, pensamos que há algo de errado com o imóvel”, diz.

Se não ter uma foto pode ser algo negativo, por outro lado, ter uma foto errada é pior ainda, segundo os especialistas. De acordo com Nicole, as mulheres são as que mais pecam na escolha das imagens. O maior erro é escolher uma foto em que você aparece dez vezes mais jovem ou que está muito maquiada, ou, ainda, que esteja com uma roupa inapropriada. Waldman também lembra que é muito frustrante para o entrevistador conhecer, ao vivo, uma pessoa totalmente diferente da foto. “Tem que ser sincero. Se você não é tão bonito assim, deve aparecer da mesma forma no LinkedIn”, conclui.

Educação e cargos anteriores

É bastante comum pessoas mentirem sobre a formação acadêmica. Por isso, os especialistas alertam: se você mente sobre isso, considere-se fora do processo seletivo. O motivo é simples: você não sabe se o recrutador ou algum membro de sua família se formou no mesmo lugar. Ou seja, você pode ser pego de surpresa quando for questionado sobre detalhes da instituição. “Se você pensa que o mundo corporativo é grande, se enganou. Ele pode ser muito menor do que você imagina”, ressaltou Waldman.

O mesmo acontece para os cargos anteriores. Não diga que você exerceu um cargo que, na verdade, não exerceu. É comum que os entrevistadores perguntem coisas específicas sobre suas atividades e aí você pode ser pego na mentira ou, pior, ser taxado de incompetente por não saber muita coisa. Falar que trabalhou com certas pessoas que não trabalhou também é um grande erro que deve ser evitado. Como os especialistas comentaram, o mundo corporativo pode ser menor do que você imagina.

Esteja aberto a novas oportunidades

No fim da página do seu perfil existe uma opção que informa que você está em busca de um emprego. Muitas pessoas só checam este botão quando criam seu perfil e depois esquecem de atualizá-los. Os especialistas sugerem que você sempre atualize esta opção, pois, muitas vezes, os recrutadores só entram em contato com usuários que estão abertamente atrás de uma nova oportunidade.

Pedido de recomendação

A recomendação é uma das ferramentas mais poderosas na hora de conseguir um emprego. Porém, os três entrevistados concordam que é muito ruim pedir uma recomendação logo após estabelecer conexão com um colega. Canfield acredita que pedir a recomendação não é tão bom também. Ao invés disso, é melhor dizer com todas as letras quais pontos você gostaria que a pessoa abordasse na recomendação. Pode parecer pedante, mas é importante lembrar que você está pedindo o tempo e atenção de alguém, portanto, o ideal é ajudá-lo com sugestões.

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Fonte: OlharDigital

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

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