O que os recrutadores gostam de ouvir na entrevista

São Paulo – O currículo pode estar impecável e as referências profissionais, de tirar o fôlego. Mas é na entrevista de emprego que, com os olhos fitos nos do entrevistador, você conseguirá provar porque é digno (ou não) da oportunidade em questão.

Parte disso está em tornar a  entrevista uma experiência boa para o recrutador. Um lapso de tempo que salta aos olhos quando comparado com os encontros com outros candidatos. “Tem que ser boa, tem que ser alegre, tem que ser objetiva”, diz. “Essa é a hora da verdade”.

Confira quais são os itens que não podem escapar durante a entrevista e que, se bem apresentados, podem encantar o mais criterioso dos recrutadores:

1. A verdade

Pode parecer óbvio, mas ainda há muita gente que escorrega neste ponto e acaba contando uma mentira durante a entrevista de emprego. Para infringir essa regra básica da não são necessárias histórias épicas e completamente inverossímeis. Basta o simples ato de dourar um pouco a pílula e, pronto, lá se foi um dos aspectos que os recrutadores mais valorizam: a verdade.

Isso pode se materializar desde em um tom mais hiperbólico ao mostrar resultados, passando por assumir uma postura que não transmite quem você é, até adotar explicações e fatos falaciosos.

2. Resultados

Não vale descrever apenas as suas responsabilidades em todas as empresas que trabalhou. “A diferença entre um bom e um mau presidente é que um leva a empresa à falência enquanto o outro faz ela dar lucro”, diz Gerson Correia, sócio-diretor da Talent Solution.

Por isso, foque nos resultados que você obteve nos seus empregos anteriores. “Através da realização você consegue entender o jeito que a  pessoa é e faz”, diz o especialista.

3. Pistas que mostram consciência sobre si mesmo

Em perguntas mais pessoais ou que exijam detalhamento de posturas que você tomou no passado, procure demonstrar que tem pleno domínio e consciência de quem você realmente é.

“Quando for questionado sobre as áreas que você ainda precisa melhorar não foque apenas nesses pontos, mas também naquilo que você está fazendo para mudar isso, por exemplo”, diz Irene Azevedo, diretora de negócios da DBM.

4. Fatos e dados que comprovem seu diferencial

Agora, também é preciso provar, por A mais B, que, entre todos os candidatos, você é o melhor. E mostrar resultados não é suficiente para isso.

Aqui, a regra é focar nos aspectos que tornam você um profissional único, diferente dos demais. “A maneira como você executou determinadas tarefas, fez suas escolhas de carreira ou o tipo de formação que você teve”, enumera Irene. Tudo isso contribui para que o recrutador faça uma pintura do tipo de pessoa que você é.

Nesse ponto, entram em cena, sutilmente, os valores que tornam você quem você é. Segundo Correia, este é um aspecto que, mais e mais, tem sido valorizado nas entrevistas de emprego. Afinal, “as pessoas são contatadas pela competência e demitidas pelo comportamento”, afirma o especialista.

5. Paixão

“A expressão corporal, a forma como o candidato fala, a emoção. Tudo isso, com certeza, é levado em conta”, diz Irene. E nesse quesito, afirma a especialista, ganha pontos quem demonstrar brilho nos olhos e engajamento naquilo que faz. Como conseguir esse feito? Apenas sendo você mesmo. Sem ressalvas.

Fonte: INFO

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

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