Mobilidade: entenda o que é BYOD, MDM e COPE e como aplicar os conceitos na empresa

No mundo móvel, vivemos em uma sopa de letrinhas. Há siglas por todos os lados, e você que descubra o que elas significam. BYOD, COPE, MDM, MAM, MIM, EMM, MEAP, MADP, TEM, MRM, Coit, e MEM. Há um monte de termos que significam coisas diferentes para diferentes pessoas.

No fim das contas, porém, tudo o que esses termos conseguem fazer é desviar o foco do que é realmente importante. Neste mundo móvel, só é preciso se preocupar realmente com três coisas: o usuário, a necessidade e os dados. Tudo o mais é supérfluo.

Toda estratégia de mobilidade deve levar em conta esses três passos:

1 – Comece com o usuário

Ele pode ser seu empregado ou um consumidor de seu produto. Em ambos os casos, o usuário é a pessoa que vai trabalhar com o dispositivo móvel e o aplicativo que você vai fornecer.

2 – Preocupe-se em fazer essa APP preencher uma necessidade do usuário

Essa necessidade pode ser para entretenimento (um jogo ou um aplicativo de mídia, por exemplo) ou para o trabalho (para realizar algo que começa o trabalho feito).

3 – Forneça os dados que o usuário deseja, quando e onde ele quer obtê-lo

Você pode fazer através de aplicativos que permitam aos usuários manipular os dados, da maneira que acharem melhor, combinando opções. Ou de forma mais objetiva.

Você pode construir um ótimo aplicativo, que aumente a  flexibilidade e a agilidade dos usuários em relação à forma como faziam as coisas anteriormente, ou pode criar um APP apenas para matar o tempo,  que mantenha o usuário fiel à sua marca. Tudo depende de como você apresenta os dados que os usuários querem e como você os deixa manipulá-los.

Trocando em miúdos, é a experiência do usuário que determina o sucesso ou o fracasso da sua estratégia móvel.

Repare que eu não disse uma palavra sobre quem é dono do dispositivo, como você vai gerenciar o dispositivo, como você vai construir o aplicativo, ou até mesmo que tipo de experiência técnica os usuários têm. Me concentrei na satisfação das necessidades do usuário. Isso não significa que você não precise usar ferramentas de gerenciamento. Que os dados não sejam o seu bem mais precioso e você, de fato, precise ter a certeza de que pode protegê-los enquanto dá acesso aos usuários para usá-los onde e quando precisarem.

O truque é parar de focar demais nos recursos avançados do dispositivo e trabalhar focado no usuário e nos dados que precisa fornecer a eles. Quando você toma essa atitude, a opção por BYOD ou COPE tem consequências pequenas. MEAP, MADP, nativo vs HTML5, tudo isso passa a ser secundário, porque você começou com os dados e a necessidade. E decidiu construir o aplicativo com base nos requisitos, e não o contrário.

Então, pare de se preocupar com a sopa de letrinhas e comece a se preocupar com os seus usuários, suas necessidades, e os dados de que necessitam.

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