Dispositivos de interconexões de Redes de Computadores

Hoje não faz muito sentido criar uma LAN isolada do resto do mundo. A necessidade de transferência de dados fruto da redução de custos e da dinamicidade do mundo moderno praticamente impõe esta conexão. Para simplificar o nosso estudo, vamos trabalhar com cinco ativos de rede: repetidores, hubs, switches (2-layer e 3-layer) e roteadores.

Relação entre dispositivos e camadas

Relação entre dispositivos e camadas

Repetidor

Funcionamento básico de um repetidor

Funcionamento básico de um repetidor

Dispositivo que opera apenas na camada física recebendo um sinal de entrada, regenerando-o e enviando para a porta de saída. Com o objetivo de manter a inteligibilidade dos dados, o repetidor é um regenerador de sinais (não um amplificador), pois refaz os sinais originais (deformados pela atenuação/ruído) tentando anular a interferência do ruído. Por definição, não efetua nenhum tipo de filtragem. Sua utilização requer estudos relacionados ao padrão do meio físico e a susceptibilidade do ruído neste.

Hub

Um hub consiste num repetidor multiportas, ou seja, ao receber a informação de uma porta, ele distribui por todas as outras. Com um hub é possível fazer uma conexão física entre diversos computadores com a topologia estrela.

Hierarquia entre HUBs

Hierarquia entre HUBs

Assim, um Hub permite apenas que os utilizadores compartilhem Ethernet e todos os nós do segmento Ethernet irão partilhar o mesmo domínio de colisão.

Na figura acima são vistos 3 hubs interconectando seis estações. Os dois hubs que estão ligando diretamente as estações, são chamados de departamentais, pois geralmente são utilizados para agrupar as conexões de uma sla/departamento. Já o dispositivo superior é chamado de hub de backbone, pois interliga departamentos com conexões ponto-a-ponto.

Hubs não tem a capacidade de prover VLANs para portas individuais, e as VLANs não podem ser estendidas além das portas dos dispositivos de ponta, mesmo que um switch tenha suporte a VLAN esteja conectado.

Domínio de colisão – Um domínio simples de colisão consiste em um ou mais Hubs Ethernet e nós conectados entre eles. Cada aparelho dentro do domínio de colisão partilha a banda de rede disponível com os outros aparelhos no mesmo domínio. Switches e Bridges são utilizados para separar domínios de colisão que são demasiado grandes de forma a melhorar a performance e a estabilidade da rede.

Os hubs são considerados dispositivos da camada 1 do modelo OSI porque apenas geram novamente o sinal e o transmitem para suas portas (conexões da rede). Suas velocidades podem variar de 10, 10/100 ou 1000Mbps e a maioria dos modelos possibilita a interligação dos equipamentos sob duas formas básicas: o empilhamento e o cascateamento.

Cascateamento

No cascateamento, a interligação se dá através de uma porta de um equipamento com a outra porta de outro equipamento, sendo a largura de banda limitada à velocidade da porta (10/100/1000Mbps).

As regras para o cascateamento dependem das especificações dos dispositivos porque neste tipo de ligação, à medida que vai se “cacasteando”, a performance da rede vai caindo. Alguns fabricantes limitam em cinco metros o comprimento máximo do cabo UTP que conecta os hubs com velocidades até 100Mbps. Também dentro das limitações impostas por cada fabricante, é possível interligar equipamentos distintos e de marcas distintas, obedecendo-se à regra 5-4-3 para hubs. Esta regra limita em distância o número de segmentos ponto a ponto de uma rede em 5 (100 metros por segmento e um máximo de 500 metros), o número de repetidores existentes (no máximo 4), sendo um repetidor para cada par de segmentos e apenas 3 segmentos podem conter hosts.

O cascateamento é muito prático e barato, mas pode ocupar portas que poderiam ser usadas para conectar outros equipamentos da rede. O número de portas utilizadas para o cascateamento pode ser obtido pela seguinte expressão: 2n-2, onde n é o número de hubs usados no cascateamento.

Empilhamento

Já no empilhamento, a interligação ocorre através de uma porta específica para empilhamento (stack) e cada fabricante possui um tipo de interface própria a qual possui velocidade transmissão maior que a velocidade das portas de conexão. Nesse caso, o empilhamento pode ser feito apenas entre equipamentos de um mesmo fabricante e não ocorre a incidência da regra 5-4-3 na pilha de hubs. Desta forma, os hubs assim empilhados tornam-se um único repetidor.

O empilhamento é mais eficiente do que o cascateamento porque não ocupa as portas frontais para conexão, aumentando com isso a quantidade de portas disponíveis para os equipamentos da rede. Pode-se empilhar até quatro equipamentos, sempre considerando as observações e limitações de cada fabricante.

Bridges (Pontes)

Este dispositivo trabalha na camada física e na camada de enlace, agregando a função de verificar o MAC address da estação que receberá o frame. Com a bridge é possível fazer uma filtragem de entrega, pois ao verificar o MAC address, ela determina que interface receba o frame enviado.

O ideal é que as estações não tomem conhecimento da existência da bridge para que as configurações de rede se tornem mais simples. Para isso foi criado o conceito da bridge transparente (IEEE 802.1d) que deve obedecer aos critérios :

1. Os frames devem ser enviados diretamente entre as estações

2. A tabela de encaminhamento deve ser aprendida e atualizada pela bridge

3. O sistema não deve conter loop

Filtragem

Capacidade de um dispositivo determinar se um frame (quadro ou pacote) deve ser repassado para alguma interface ou deve ser descartado. A filtragem e o repasse são feitos através de uma tabela de comutação.

Switch Camada 2

Um switch de camada 2 corresponde a uma bridge multiportas projetado para melhorar a performance da rede uma vez que reduz os domínios de colisão. Com o switch, as estações não brigam para ver quem vai utilizar o meio de transmissão.

Um ponto importante deve ser visto no projeto de um switch, a especificação do seu backbone. Imagine um switch de 16 portas de 100Mbps todas transmitindo intensamente. Agora pense que você tem dois switchs, um “Xingli-ling” e um bom switch (3Com, Dell ou IBM), onde o primeiro vem com um manual de uma folha, enquanto o segundo especifica o backbone de 1Gbps. Com um backbone mais largo, o switch terá capacidade de efetuar uma maior vazão sem descartar frames, possibilitando uma rede mais rápida e redizindo as colisões dentro do dispositivo.

Assim como o hub, o switch também está associado a topologia estrela.

Switch Camada 3

Quando alguém lhe perguntar até que camada atua um switch responda: Tradicionalmente até a camada de enlace! Há alguns anos a Cisco criou o conceito de switch three-level com todas as funções de um switch camada dois gerenciável permitindo ainda:

  • Correção de falhas de transmissão entre nós;
  • Roteamento e encaminhamento dos pacotes, selecionando o melhor caminho;
  • Suporte para mais de 500 estações

Se utilizado em LANs, um switch camada 3 pode ser utilizado para segmentar as redes através de endereçamento IP (veremos no próximo capítulo) e muitos deles ainda possuem servidor DHCP para distribuição automática de endereços IP. Por permitir a interligação de segmentos de diferentes domínios e broadcast, os switches de camada 3 são particularmente recomendados para a segmentação de LAN’s muito grandes, onde a simples utilização de switches de camada 2 provocaria uma perda de performance e eficiência da LAN, devido à quantidade excessiva de broadcasts. Se combinado com um roteador tradicional baseado em software, um switch camada 3 pode-se reduzir consideravelmente a carga de trabalho sobre o roteador e aumentar a taxa de transferência entre sub-redes para milhões de pacotes por segundo. Atualmente o grande problema destes switchs são: a falta de suporte em redes que possuam tráfego não IP (IPX, AppleTalk, DECnet) e seu seu alto custo.

Roteadores

Um roteador é um dispositivo que opera na camada de rede e sua principal função é selecionar o caminho mais apropriado entre as redes e repassar os pacotes recebidos. Ou seja, encaminhar os pacotes para o melhor caminho disponível para um determinado destino.

Com base na máscara de sub-rede o protocolo TCP/IP determina se o computador de origem e o de destino estão na mesma rede local. Com base em cálculos binários, o TCP/IP pode chegar a dois resultados distintos:

  • O computador de origem e o computador de destino estão na mesma rede local: Neste caso os dados são enviados para o barramento da rede local. Todos os computadores da rede recebem os dados. Ao receber os dados cada computador analisa o campo Número IP do destinatário. Se o IP do destinatário for igual ao IP do computador, os dados são capturados e processados pelo sistema, caso contrário são simplesmente descartados. Observe que com este procedimento, apenas o computador de destino é que efetivamente processa os dados para ele enviados, os demais computadores simplesmente descartam os dados.
  • O computador de origem e de destino não estão na mesma rede local: Neste caso os dados são enviados o equipamento com o número IP configurado no parâmetro Default Gateway (Gateway Padrão). Ou seja, se após os cálculos baseados na máscara de sub-rede, o TCP/IP chegar a conclusão que o computador de destino e o computador de origem não fazem parte da mesma rede local, os dados são enviados para o Default Gateway, o qual será encarregado de encontrar um caminho para enviar os dados até o computador de destino. Esse “encontrar o caminho“ é tecnicamente conhecido como Rotear os dados até o destino (ou melhor, rotear os dados até a rede do computador de destino). O responsável por “Rotear” os dados é o equipamento que atua como Default Gateway o qual é conhecido como Roteador.

Quando ocorre um problema com o Roteador, tornando-o indisponível, você consegue se comunicar normalmente com os demais computadores da sua rede local, porém não conseguirá comunicação com outras redes de computadores, como por exemplo a Internet.

Existem basicamente dois tipos de roteadores:

Estáticos: este tipo é mais barato e é focado em escolher sempre o menor caminho para os dados, sem considerar se aquele caminho tem ou não congestionamento;

Dinâmicos: este é mais sofisticado (e conseqüentemente mais caro) e considera se há ou não congestionamento na rede. Ele trabalha para fazer o caminho mais rápido, mesmo que seja o caminho mais longo. De nada adianta utilizar o menor caminho se esse estiver congestionado. Muitos dos roteadores dinâmicos são capazes de fazer compressão de dados para elevar a taxa de transferência.

Os roteadores são capazes de interligar várias redes e geralmente trabalham em conjunto com hubs e switchs. Ainda, podem ser dotados de recursos extras, como firewall, por exemplo.

Um Gateway, ou porta de ligação, é uma máquina intermediária geralmente destinado a interligar redes, separar domínios de colisão, ou mesmo traduzir protocolos. Exemplos de gateway podem ser os routers (ou roteadores) e firewalls (corta-fogos), já que ambos servem de intermediários entre o utilizador e a rede. Um proxy também pode ser interpretado como um gateway (embora a outro nível, aquele da camada em que opere), já que serve de intermediário também.

Política de Roteamento

Store-and-forward

O comutador recebe e armazena os dados até possuir completamente o pacote em um buffer de entrada. Após, efetua verificação por erros cíclicos e outros, passa o pacote para o buffer de saída e retransmite o pacote para o outro comutador ou o terminal. Caso ele encontre algum erro, descarta o pacote.

Este tipo de comutador é mais robusto e eficiente, porém devido ao grande número de requisições geralmente ocorrem muitos choques de pacotes a atrasos. A implementação mista do store-and-forward e do cut-through é a configuração mais utilizada.

  • pacote seja dividido em células, as quais serão transferidas a cada ciclo de comunicação da rede;
  • todas as células de um pacote devem ser recebidas por um nó intermediário para que o pacote comece a ser repassado para o nó seguinte;

Cut-through

Este comutador recebe e armazena apenas parte do cabeçalho (6 primeiros bytes), para saber qual receptor do pacote, e já encaminha os dados diretamente. A princípio, há um enorme ganho em velocidade. No entanto, por não haver nenhuma verificação de erros (neste caso a verificação ocorre nos terminais), frequentemente é necessário o reenvio do pacote. Na prática é muito pouco utilizado sozinho.

  • semelhante a um pipeline;
  • tão logo uma célula seja recebida por um nó intermediário, ela pode ser repassada para o nó seguinte;
  • diferentes células de um pacote circulam simultaneamente por diferentes nós da rede de conexão;

Fragment-free

O funcionamento deste comutador é muito semelhante ao cut-through, porém ele armazena os 64 primeiros bytes antes de enviar. Esta implementação é baseada em observações estatísticas: a grande maioria dos erros, bem como todos os choques de pacotes, ocorrem nos primeiros 64 bytes.

Questões de Concursos

(Prova: FGV – 2008 – Senado Federal – Produtor de Desenvolvimento de Conteúdos Jornalísticos para Internet) Considere as seguintes afirmativas sobre o uso de hubs e switches:
I. Hubs podem ter VLANs associadas às suas portas.
II. O uso de hubs melhora o desempenho da rede.
III. Switches não propagam broadcasts.
IV. Switches são mais eficientes que hubs no processamento de frames.
V. Switches aumentam o número de domínios de colisão em uma rede.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) IV e V, apenas.
e) I, II, III e IV.

(Prova: FGV – 2008 – Senado Federal – Produtor de Desenvolvimento de Conteúdos Jornalísticos para Internet) Considere as seguintes afirmativas:
I. Um gateway é uma máquina intermediária geralmente destinada a interligar redes, separar domínios de colisão ou mesmo traduzir protocolos.
II. Roteadores e firewalls são exemplos de gateways, uma vez que ambos servem de intermediários entre o utilizador e a rede.
III. Um proxy pode ser interpretado como um gateway.
IV. A função de um gateway é ter acesso ao exterior por meio de linhas de transmissão de maior débito, de modo a evitar um estrangulamento entre a rede exterior e a rede local.
V. Cabe aos gateways traduzir e adaptar os pacotes originários da rede local para que estes possam atingir o destinatário e, também, traduzir as respostas e devolvê-las ao par local da comunicação.
Estão corretas:
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) II, III e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V.

(Prova: FGV – 2010 – BADESC – Analista de Sistemas – Suporte Técnico e Gerência de Redes de Computadores) Atualmente é comum interligar LANs por meio de equipamentos de interconexão, convertendo-as em WANs, dependendo da situação e de suas características.
Assinale a alternativa que indique os equipamentos que filtram e encaminham frames com base no endereço MAC (físico) e outros no endereço IP (lógico).
a) router e hub.
b) hub e bridge.
c) switch e router.
d) bridge e repeater.
e) repeater e switch.

(Prova: FGV – 2009 – MEC – Administrador de Redes) Dentre os equipamentos de interconexão de redes de computadores, os dispositivos que executam filtro de tráfego são:
a) repeater, router e bridge.
b) switch, repeater e hub.
c) bridge, hub e repeater.
d) router, bridge e switch.
e) hub, switch e router.

(Prova: FCC – 2010 – MPE-RN – Analista de Tecnologia da Informação – Redes-Segurança-Conectividade) O equipamento que possibilita a conexão de equipamentos entre redes, focado em escolher sempre o menor caminho para os dados, é do tipo
a) Roteador estático.
b) Roteador dinâmico.
c) Hub switch.
d) Switch.

e) Hub.

(Prova: CESPE – 2010 – MPU – Analista de Informática – Perito) Uma das soluções para otimizar o tráfego na rede é colocar hubs de mesma marca empilhados, os quais são entendidos pela rede como sendo um único hub repetidor, em função da incompatibilidade de interligação entre hubs de classes diferentes
( ) Certo ( ) Errado

(Prova: CESGRANRIO – 2010 – IBGE – Analista de Sistemas – Suporte de Produção e Rede) Sobre pontes e hubs utilizados nas redes locais Ethernet, são feitas as afirmativas a seguir.
I – Os hubs não gerenciáveis utilizam o método de broadcast para enviar as informações por meio da rede, o que gera lentidão na troca de informações, uma vez que ocorre o aumento do domínio de colisão.
II – As pontes podem ser utilizadas para ajudar a reduzir a propagação do tráfego de broadcast, além de unir segmentos de redes que utilizam diferentes tipos de pacote.
III – As pontes montam uma tabela com os endereços MAC dos computadores da rede, chamada tabela CAM, que é utilizada no encaminhamento de quadros e montada à medida em que as pontes avaliam os quadros que passam por elas.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.

(Prova: ESAF – 2009 – ANA – Analista Administrativo – Tecnologia da Informação – Redes) Se um comutador de circuitos opera com N circuitos, o total de entradas e saídas é
a) 2N
b) N
c) N/2
d) N + 2
e) 2N + 2

(Prova: FCC – 2007 – TRF-4R – Técnico Judiciário – Especialidade – Operação de Computador) Em relação a equipamentos de rede, o switch constrói a sua tabela de endereços físicos (MAC table):
I. utilizando o endereço físico de origem do frame para guardar os endereços MAC e mapeá-los para as portas correspondentes.
II. através da consulta à porção destination adress (MAC) e a conseqüente execução do encaminhamento do tráfego destinado ao destination MAC adress e sua respectiva porta de saída.
III. utilizando o endereço físico de destino do frame para guardar os endereços MAC e mapeá-los para as portas correspondentes.
É correto o que consta em
a) II e III, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II e III.
e) II, apenas.

Comentários e Gabarito

(Prova: FGV – 2008 – Senado Federal – Produtor de Desenvolvimento de Conteúdos Jornalísticos para Internet) Considere as seguintes afirmativas sobre o uso de hubs e switches: 
I. Hubs podem ter VLANs associadas às suas portas. 
II. O uso de hubs melhora o desempenho da rede. 
III. Switches não propagam broadcasts. 
IV. Switches são mais eficientes que hubs no processamento de frames. 
V. Switches aumentam o número de domínios de colisão em uma rede. 
Estão corretas as afirmativas:
Letra “D”.
I – ERRADO. Os Hubs não tem a capacidade de suportar uma VLAN associada à sua porta, mesmo que esteja conectado a um Switch com essa capacidade. 
II – ERRADO. Os Hubs enviam os pacotes para todas as portas, o que acarreta em muitas colisões, diminuindo assim o desempenho da rede.
III – ERRADO. Os Switches suportam sim broadcast.
IV – CORRETO. Os Switches conseguem gerenciar seus pacotes, diferente dos Hubs.
V – CORRETO. O Switch tem a capacidade de gerenciar os pacotes de cada porta, fazendo com que eles não colidam com as das outras portas, diferente do Hub que cria um único domínio de colisão.

(Prova: FGV – 2008 – Senado Federal – Produtor de Desenvolvimento de Conteúdos Jornalísticos para Internet) Considere as seguintes afirmativas:
I. Um gateway é uma máquina intermediária geralmente destinada a interligar redes, separar domínios de colisão ou mesmo traduzir protocolos. 
II. Roteadores e firewalls são exemplos de gateways, uma vez que ambos servem de intermediários entre o utilizador e a rede. 
III. Um proxy pode ser interpretado como um gateway. 
IV. A função de um gateway é ter acesso ao exterior por meio de linhas de transmissão de maior débito, de modo a evitar um estrangulamento entre a rede exterior e a rede local. 
V. Cabe aos gateways traduzir e adaptar os pacotes originários da rede local para que estes possam atingir o destinatário e, também, traduzir as respostas e devolvê-las ao par local da comunicação. 
Estão corretas:
Letra “E”.
I – CORRETO. Essa é a função do Gateway. Veja em “Roteadores” aqui na postagem.
II – CORRETO. Também você encontra a explicação em “Roteadores”.
III – CORRETO. Vimos que o Proxy realiza toda o controle da comunicação internar com a externa da LAN.
IV – CORRETO. Descreveu outra função do Gateway.
V – CORRETO. Ele é o responsável pela tradução entre redes diferentes.

(Prova: FGV – 2010 – BADESC – Analista de Sistemas – Suporte Técnico e Gerência de Redes de Computadores) Atualmente é comum interligar LANs por meio de equipamentos de interconexão, convertendo-as em WANs, dependendo da situação e de suas características. 
Assinale a alternativa que indique os equipamentos que filtram e encaminham frames com base no endereço MAC (físico) e outros no endereço IP (lógico).
Letra “C”. Quando se fala de endereço físico (MAC) e endereço lógico, devemos lembrar das camadas do Modelo OSI, onde respectivamente operam na camada 2 e 3. Os Switches fazem o reencaminhamento de frames entre os nós, geralmente trabalhando na camada 2 ou 3. Os roteadores, que operam na camada 3, sendo responsáveis pela comunicação entre diferentes redes de computadores. 

(Prova: FGV – 2009 – MEC – Administrador de Redes) Dentre os equipamentos de interconexão de redes de computadores, os dispositivos que executam filtro de tráfego são:
Letra “D”. A dica aqui é você lembrar como cada um deles operam. O Hub e o Repetidor não se preocupam pra quem vai o tráfego, por trabalharem na Camada Física do Modelo OSI. Eles apenas enviam pra todos e pronto. Sendo assim, não fazem a filtragem do tráfego, separando os destinos. Já o Roteador (atua na Camada de Rede), Bridge (Camada de Enlace) e Switch (normalmente na Camada de Enlace, se for Layer 1 ou Layer 2, ou na Camada de Rede se for Layer 3).

(Prova: FCC – 2010 – MPE-RN – Analista de Tecnologia da Informação – Redes-Segurança-Conectividade) O equipamento que possibilita a conexão de equipamentos entre redes, focado em escolher sempre o menor caminho para os dados, é do tipo
Letra “A”. É a função do roteador estático: sempre procurar o menor caminho, independente de congestionamento.

(Prova: CESPE – 2010 – MPU – Analista de Informática – Perito) Uma das soluções para otimizar o tráfego na rede é colocar hubs de mesma marca empilhados, os quais são entendidos pela rede como sendo um único hub repetidor, em função da incompatibilidade de interligação entre hubs de classes diferentes
CERTO. O empilhamento é mais eficiente do que o cascateamento porque não ocupa as portas frontais para conexão, aumentando com isso a quantidade de portas disponíveis para os equipamentos da rede. Nesse caso, o empilhamento pode ser feito apenas entre equipamentos de um mesmo fabricante e não ocorre a incidência da regra 5-4-3 na pilha de hubs. Desta forma, os hubs assim empilhados tornam-se um único repetidor.

(Prova: CESGRANRIO – 2010 – IBGE – Analista de Sistemas – Suporte de Produção e Rede) Sobre pontes e hubs utilizados nas redes locais Ethernet, são feitas as afirmativas a seguir.
I – Os hubs não gerenciáveis utilizam o método de broadcast para enviar as informações por meio da rede, o que gera lentidão na troca de informações, uma vez que ocorre o aumento do domínio de colisão. 
II – As pontes podem ser utilizadas para ajudar a reduzir a propagação do tráfego de broadcast, além de unir segmentos de redes que utilizam diferentes tipos de pacote. 
III – As pontes montam uma tabela com os endereços MAC dos computadores da rede, chamada tabela CAM, que é utilizada no encaminhamento de quadros e montada à medida em que as pontes avaliam os quadros que passam por elas.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Letra “A”. I – CORRETO. A explicação básica da desvantagem do uso de Hub.
II – ERRADO. As Bridges também encaminham os broadcasts. Além disso, elas trabalham com quadros e não pacotes.
III – ERRADO. Isto é função do Switch, e não das Bridges.

(Prova: ESAF – 2009 – ANA – Analista Administrativo – Tecnologia da Informação – Redes) Se um comutador de circuitos opera com N circuitos, o total de entradas e saídas é
Letra “A”. Esta questão está mais para pegadinha. Todo comutador funciona como um circuito. Tem suas entradas e suas saídas, logo o total será a soma de ENTRADAS e SAÍDAS, que neste caso seria N, um valor igual para os dois tipos, totalizando 2N (N entradas + N saídas).

(Prova: FCC – 2007 – TRF-4R – Técnico Judiciário – Especialidade – Operação de Computador) Em relação a equipamentos de rede, o switch constrói a sua tabela de endereços físicos (MAC table): 
I. utilizando o endereço físico de origem do frame para guardar os endereços MAC e mapeá-los para as portas correspondentes. 
II. através da consulta à porção destination address (MAC) e a conseqüente execução do encaminhamento do tráfego destinado ao destination MAC adress e sua respectiva porta de saída. 
III. utilizando o endereço físico de destino do frame para guardar os endereços MAC e mapeá-los para as portas correspondentes. 
É correto o que consta em
Letra “C”. Esta é uma questão meio polêmica, mas deverá ser respondida utilizando a eliminação. Vejamos:
I – CORRETO. Os Switches utilizam as portas de origem para criar sua tabela de MACs.
II – CORRETO. Como eu disse que seria por eliminação, e o item III é errado, as alternativas A, B e D tem como certo o item III, não poderiam ser marcados. Ainda assim sobraria os itens C e E como resposta, mas vimos que o item I é verdadeiro, o que por eliminação torna o item II correto, apesar da afirmação ser estranha, já que durante a criação da MAC Table o Switch ignora o MAC de destino, levando em consideração apenas o MAC de origem.
III – ERRADO. Como disse no I, ele utiliza o MAC de ORIGEM e não importa o MAC de DESTINO para efeito de guardar na Tabela de MACs.

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

8 Responses to “Dispositivos de interconexões de Redes de Computadores”

  1. Ivan disse:

    Seu trabalho é profissional. certamente, meritocrático .Espero futuramente que contribua em minha empresa. Até!

  2. Rafael disse:

    Diego, parabéns pelo post. Básico muito bem explicado, com isso um excelente entendimento.

  3. Marcel disse:

    Olá Ian,

    Excelente trabalho! Teria algo com Iptables do Linux, uma vídeo aula, tutorial para Ubuntu ou Debian?

  4. Mara disse:

    Estão ótimas as suas explicações, está me ajudando muito!!!

  5. ianmendonca disse:

    Muito bom os resumos.
    Bem explicativos. Já poderia render um ebook.

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