Conheça os quatro modelos de Virtualização de Desktop

A virtualização de desktops pode ser feita de muitas formas, de acordo com o perfil do usuário corporativo. Veja, abaixo, quatro maneiras de efetuar a transição no departamento de TI.

Virtualização Local: A máquina virtual é instalada no próprio equipamento, com ou sem conexão de internet, de modo que todas as mudanças são sincronizadas quando o usuário se conecta. O perfil deste usuário é ultra remoto, com experiência personalizada, trabalho offline e com necessidade de equipamento de alto desempenho. Exemplo: Um engenheiro que visita obras fora do ambiente de escritório e precisa acessar seus aplicativos via internet.

Virtualização Pessoal: A máquina virtual é customizada para as necessidades de um determinado usuário. O dektop fica hospedado no datacenter e pode ser visualizado de qualquer equipamento com conexão de internet. O perfil deste usuário são especialistas que utilizam especificamente para determinada tarefa, com experiência personalizada, sempre conectado em qualquer equipamento. Exemplo: executivos que viajam muito e precisam acessar seus dados e aplicativos via internet.

Virtualização Compartilhada: Trata-se da mesma máquina virtual ou componentes dela, no qual os sistemas operacionais ou aplicativos são compartilhados entre os usuários. Também é hospedado no datacenter e visualizado por intermédio de um equipamento com conexão e internet. O perfil deste usuário é baseado em tarefas, experiência padronizada, sempre conectado a qualquer equipamento com sazonalidade de sistemas operacionais e aplicativos. Exemplo: Imagine um call center de alta rotatividade de pessoas que acessam uma mesma máquina para cobrir diferentes turnos. Os atendentes do call center acessam a mesma máquina virtual ganhando maior agilidade. Outro caso é de um grupo de estudo de alunos de design com restrita permissão de licenciamento de determinado software. Os alunos poderão se revezar no uso desta licença em uma máquina padronizada e não customizada.

Virtualização Sob Demanda: Neste modelo, apenas os aplicativos são virtualizados e ficam à disposição do usuário em um menu sob demanda. O perfil é de usuário em potencial (power users) que utilizam aplicativos sob demanda e trabalham conectados ou desconectados em qualquer equipamento. Pode ser acessado de qualquer equipamento com conexão e internet. Exemplo: Um executivo que trabalha remotamente, sem escritório, mas que precisa de certa mobilidade e, conforme demanda, pode baixar determinado aplicativo conforme necessidade.

Nos próximos anos, a virtualização de desktops alcançará sua total maturidade. Independentemente do modelo, ou da combinação de modelos, a virtualização é a chave para a mobilidade na Era Pós-PC – a mobilidade da informação.

Fonte: IT Web

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

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