Cibercrime rouba 50% a menos no Brasil; Symantec explica movimento

De acordo com fabricante, períodos de redução nas invasões fazem parte do ciclo deste mercado, até que invasores encontrem novas brechas.

Os dados chamam a atenção dos mais atentos. A pesquisa da Norton, divisão de consumidores da Symantec, informou que em 2012 o cibercrime custou US$ 8 bilhões ao Brasil no período de 12 meses.  O número assusta, não? Só que na mesma pesquisa realizada um ano antes esse montante era ainda maior: US$ 15,3 bilhões em perdas no período de um ano acumulado até 2011. Uma redução de quase 50% no intervalo de tempo.

Em termos mundiais, os dados deste ano foram de US$ 110 bilhões em perdas em todo o mundo, contra cifra de  US$ 114 bilhões em todo ano passado, mostrando uma queda de 3,51%.

Para o estudo de 2012, foram coletados relatos pessoais de mais de 13 mil adultos de 24 países, entre 16 e 30 de julho de 2012. Quando fez a pesquisa no ano anterior, foram entrevistados quase 20 mil usuários em 24 países entre 6 de fevereiro e 14 de março.

Uma explicação a ser dada para este movimento, portanto, poderia ser a diferença na base de estudo, afinal, foram sete mil pessoas a menos que participaram da entrevista no período de um ano. Mas, na visão do vice-presidente de vendas e serviços da Symantec, Bill Robbins, este é um ciclo natural do cibercrime no mundo.

Em entrevista exclusiva ao IT Web, concedida durante visita do executivo ao Brasil por conta do Symantec Vision, Robbins explicou que depois de anos de crescimento do cibercrime, atingiu-se um momento em que o combo ofertas de segurança/educação do usuário resultaram em um arrefecimento do sucesso dos invasores. Isso, contudo, não tende a se manter.

“Sempre será uma batalha contínua. Você cria a parede e as pessoas vão tentar passar por ela, até conseguir. Então você constrói outra parede, mais alta e mais forte, e eles encontram uma nova forma de passar”, previu. De acordo com Robbins, por um tempo é possível diminuir as ocorrências, até que haja uma nova aproximação por parte dos hackers.

“Essa redução das ocorrências não depende somente da tecnologia, mas depende de como as pessoas usam a tecnologia. O que sabemos é que as tentativas estão crescendo. E se as tentativas estão crescendo e os resultados  vão para baixo, significa que juntos, estamos tendo sucesso”, finalizou.

Fonte: IT Web

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

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