Brasil é o décimo colocado em ranking internacional do mercado de software e serviços

De acordo com uma pesquisa da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), em parceria com o IDC Brasil, o ano de 2011 foi um dos melhores para o segmento de TI no Brasil. A associação divulgou que o mercado de Tecnologia da Informação investiu US$ 42,5 bilhões em 2011, sendo US$ 23,01 bilhões em hardware, US$ 13,31 bilhões em serviços e US$ 6,18 bilhões em software. Na América Latina, o país respondeu por 52% do mercado.

O estudo apontou que o mercado de software atingiu a marca de US$ 21,4 bilhões em 2011, incluindo exportações de US$ 1,9 bilhão, o que representou um crescimento de 12,4% em relação ao ano de 2010.

Além disso, o setor de software foi responsável por uma receita de US$ 6,3 bilhões, o que representou um crescimento de 14,9% na comparação anual e uma participação de 1,1% no mercado mundial. As receitas de serviço atingiram o volume de US$ 15,1 bilhões, um desempenho 11,9% superior ao registrado em 2010. Nesse segmento, a participação global do Brasil ficou em 4,6%.

Segundo o levantamento, a indústria brasileira de software e serviços de TI cresceu acima da média mundial, passando da 11ª para a 10ª posição no ranking internacional de mercados de software e serviços. As exportações no período totalizaram US$ 1,95 bilhão, e o mercado interno brasileiro gerou receita de US$ 19,5 bilhões, ante US$ 17,3 bilhões em 2010.

A ABES projeta que, até o fim desta década, o mercado brasileiro de software e serviço chegará ao patamar de US$ de 60 bilhões, ficando atrás apenas dos EUA, Japão, Reino Unido, Alemanha e China, Índia e talvez ainda da França, passando a ocupar sétima ou oitava posição no ranking mundial do IDC de mercados internos.

Apesar dos avanços, o mercado brasileiro de software ainda é um tema de difícil compreensão pelas autoridades e por quem busca resultados mais imediatos e de menor risco, com reflexos em políticas setoriais ineficazes para esse setor. “O setor exige cada vez mais técnicos especializados para fazer a mesma entrega que um software pronto faria com qualidade e relevantes ganhos de produtividade, essenciais para reduzir o déficit de mão de obra de TI e transformar o país num provedor mundial de soluções e inovação”, afirmou Gerson Schmitt, presidente da entidade.

Para a ABES, quem poderia mudar esse modelo com seu poder de compra seria o governo, que consome cerca de 30% do que se produz de software no Brasil, mas compra do mercado menos da metade de sua demanda, passando a ser o maior empresário, empregador e concorrente do setor.

Fonte: iMasters

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