Ataques SQL Injection e DDoS são os mais comuns no Brasil, diz Imperva

Com base em comportamento de clientes ativos e em potencial, companhia explica que hacktivismo é tendência em crescimento no País.

Ataques do tipo SQL Injection ainda são os mais comuns no Brasil, segundo a multinacional Imperva. De acordo com a companhia, que não pode abrir números por motivos estratégicos, as invasões do tipo DDoS (Distributed Denial of Service) ficam em segundo lugar quando o assunto é número de ocorrências de clientes e contratantes em potencial da empresa.

“Vemos um crescimento na tendência de hacktivismo pela internet. A inclusão digital permitiu que protestos contra aquilo que é considerado injustiça migrasse das ruas para a web”, contextualizou, em entrevista ao IT Web, Carolina Bozza, gerente regional de canais para América Latina da companhia.

Segundo Carolina, é comum ver ainda indisponibilidade de sites por conta de acessos automatizados, via robôs. É muito comum, explicou, esses programas ultrapassarem a segurança de captcha (aquele sistema que pede para digitar caracteres e confirmar que você é um humano quando envia solicitações a um site) e deixarem o serviço do site lento ou indisponível.

Em pesquisa mundial divulgada recentemente, a Imperva analisou as conversas em 18 fóruns clandestinos – incluindo um com 250 mil membros – para saber sobre os que os participantes discutiam. Além da injeção SQL e o DDoS, os outros tópicos principais, tendo como base uma análise de palavras chave, foram código shell (16% de todas as discussões), spam (14%), cross-site scripting (12%) e técnicas de força bruta (11%).

A empresa também descobriu que a maioria dos tópicos era direcionada aos hackers iniciantes, ferramentas e programas de invasão e site e fórum de invasores. Outros temas, como invasão wireless e criptografia, também foram discutidos, mas com menos frequência.

Operações

Com operações no Brasil intensificadas há cerca de cinco anos, a companhia atua diretamente fornecendo soluções de web application firewall (WAF). Ela espera aumentar seu faturamento em cinco vezes nos próximos três anos  no País – em uma base também não divulgada. Vale citar que ntre 2011 e 2012, o resultado brasileiro triplicou. Enquanto América Latina representa de 15% a 20% das operações mundiais da empresa o Brasil fica com uma fatia que varia de 10% a 15% das Américas.

Cerca de 70% dos clientes no País vêm de serviços financeiros e governo, ao passo que 30% despontam em varejo. “Ano que vem, cresceremos em nossas verticais principais, fortaleceremos nossa presença em varejo e iniciaremos operações em automotivo e saúde”, comentou, também ao IT Web, Alexandre Patarra, gerente geral de vendas da Imperva no Brasil. Como 100% das vendas da companhia são feitas através de canais, em 2013 a empresa irá fortalecer seu programa de parceiras, passando de cinco para 15 o número de revendas de valor agregado.

Fonte: IT Web

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

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