7 motivos por que você ainda não é chefe

São Paulo – Os anos passam, resultados são entregues, muitos sobem e você ainda não chegou ao cargo de chefia. Se você não mira uma carreira em Y (aquela dedicada para quem tem um perfil mais técnico), provavelmente, se questiona sobre os motivos para não progredir para um cargo executivo.

O erro pode, sim, estar na empresa. Mas, em alguns casos, a culpa também é do profissional que, segundo especialistas, não sabe se posicionar. Confira os erros mais comuns que impedem que você alcance um cargo de chefia.

1 – Você vive numa clausura profissional

Um dos principais erros de quem mira um cargo de chefia – mas nunca conseguiu chegar perto deste estágio na hierarquia – é se isolar do resto do mundo corporativo. Estes profissionais até podem executar suas responsabilidade com maestria, mas pecam por não ter uma visão global do negócio em que estão inseridos.

A consequência desta postura é uma “visão míope, fragmentada com relação ao próprio trabalho”, como classifica Fátima Motta, sócia da F&M Consultores. E, portanto, um olhar incoerente com a missão de um bom líder.

Dica – Passo número 1 para ampliar seu olhar sobre o próprio trabalho? Saia da sua baia de vez em quando para ver como outras áreas atuam. Leia notícias sobre o setor em que está inserido, fique de olho em como a concorrência atua e como seu trabalho está relacionado com outras áreas dentro da empresas.

Esta visão do todo é essencial para dar um significado para além do seu departamento para cada mínima atividade que você exerce. Com essa concepção do todo em mãos, você estará pronto para propor soluções possíveis para seu próprio departamento, além de desempenhar seu trabalho com excelência.

“Existem profissionais que andam muito bem pelas estruturas da empresa, se dão bem em outras áreas. Essa habilidade de relacionamento é um cartão de visitas e tanto”, diz Dill Casella, autor do livro “Atitude e Altitude” (Editora Vozes).

2 – Você não vai além o suficiente

Regra de ouro para ser promovido? Vá além, sempre. Apostar na ideia de “faço apenas o que mandam ou o que está na descrição do meu cargo” não é a fórmula ideal para chegar ao cargo de chefia.

“Quem é visto para cargos de liderança extrapola o seu cargo. Não é fazer mais do mesmo, é gerar resultados para além do esperado”, diz Fátima. “É ser aquela pessoa que não espera que os outros a cutuquem para fazer mais. É ser uma pessoa que oferece seu melhor sempre, que não fica com uma visão mecanicista e pequena”.

Dica – A dica não é trabalhar mais e virar um workaholic. Ao contrário. Quanto mais focado em seus objetivos (e no que a empresa quer) você estiver, mais chances terá de surpreender – sem ter que sacrificar sua vida por isso.

3 – Você não tem equilíbrio emocional

“As pessoas se desenvolvem muito no aspecto técnico e não tanto no comportamental. Às vezes, são brilhantes analistas, mas se esquecem da importância do aspecto comportamental”, afirma Fátima Motta, sócia da F&M Consultores.

Ataques de raiva, desestabilização emocional, não saber separar problemas pessoais da rotina profissional, entre outros sinais de que seus sentimentos e emoções não estão em ordem acabam trabalhando contra sua trajetória profissional.

Dica – Além de dar o seu melhor no trabalho, invista também em atividades que garantam a sua sanidade mental. Fazer atividades artísticas, esportes ou ter um hobby é essencial para conseguir ter as emoções em ordem.

4 – Você não inspira (nem se relaciona)

Nesta toada, a maneira como você lida com as pessoas ao seu redor também conta pontos para a sua ascensão ao topo da corporação. “Não é ser legal com todo mundo. É muito mais. É ser uma pessoa que transforma seus relacionamentos em algo produtivos. Que influencia os outros e é influenciada”, diz Fátima.

Dica – Seja uma pessoa aberta e carismática. Realmente, se importe com os outros. Mas não só isso. Seja uma autoridade nos assuntos relacionados ao seu trabalho. “A questão é ser uma pessoa convincente não só porque sabe se comunicar bem, mas porque tem uma visão ampla do negócio”, diz Fátima.

Para explicar isso, Casella afirma que autoridade é diferente de poder. “É a maneira de levar as pessoas a fazer de boa vontade o que você quer por causa de uma influência pessoal”, diz. “Existem lideranças que não estão em cargos de chefia, mas que sabem influenciar”, afirma Casella. E é isso que deve estar na sua mira.

5 – Você não deixa claro que joga no mesmo time

Da hora que você chega na empresa até a hora que você sai, a meta é reclamar de tudo. A atitude diante de novos desafios não é diferente: sempre uma cara feia para tudo que pode demandar um pouco mais de esforço. Com uma postura deste tipo, como você quer subir na empresa?

Dica – A dica, segundo Fátima, é mostrar que você está jogando no mesmo time. “Deixe claro que seus valores são similares aos da companhia e que você está comprometido”, diz a especialista.

“Nem sempre o líder precisa ter habilidades técnicas relevantes. Mas, com certeza, precisa ter habilidades conceituais, de gestão e aderência com os valores da empresa”, afirma Casella.

6 – Você não se vende

Agora, não adianta fazer tudo isso se, no dia-a-dia, você não mostra o que você está fazendo. Sem deixar claro quais são as suas habilidades e conquistas, como você será visto?

Dica – “A galinha sempre que bota o ovo, cacareja. Não estou falando para cacarejar sem botar ovo”, brinca a especialista. “Se produziu, faça marketing disso. Não é uma visão de autopromoção boba, mas sim mostrar quem você é”.

7 – Você não assume riscos

Você pode até ter todas as características essenciais para ser um bom líder, mas se morre de medo de se arriscar. E isso vale desde sugerir uma ideia durante uma reunião até apostar em ideias mais ousadas.

Dica – “As regras existem ,você tem que seguir. Mas pode quebrá-las de vez em quando. Não é porque a regra dita para ir para a esquerda que você não pode tentar a direita”, afirma Dill. Evidentemente, desde que isso não esteja totalmente em desacordo com os valores da empresa.  “Criar uma postura empreendedora é importante”, aconselha o especialista.

Fonte: INFO

Sou bacharel em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (Alagoas), especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação pela Univ. Gama Filho (UGF) e pós-graduando em Gestão da Segurança da Informação pela Univ. do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Certificações que possuo: EC-Council CEH, CompTIA (Security+, CySA+ e Pentest+), EXIN (EHF e ISO 27001), MCSO, MCRM, ITIL v3. Tenho interesse por todas as áreas da informática, mas em especial em Gestão e Governança de TI, Segurança da Informação e Ethical Hacking.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *